Google, AWS e Oracle puxam a industrialização da IA corporativa com plataformas que reduzem barreiras para adoção em escala Fale Conosco
O cenário da inteligência artificial corporativa está entrando em uma nova fase. O que começou com copilotos de IA apoiando tarefas e decisões humanas agora evolui para agentes autônomos que operam diretamente no núcleo das operações de negócios. As big techs, ao perceberem esse potencial, estão acelerando a entrega de ecossistemas completos para criação, integração e escalonamento desses agentes em empresas de todos os portes.
De acordo com o Gartner, até 2028, 33% dos aplicativos corporativos devem incluir agentes autônomos, responsáveis por até 15% das decisões de negócios tomadas de forma independente. É um salto que representa muito mais do que automação: inaugura um modelo de cointeligência, em que humanos e agentes colaboram em tempo real para executar fluxos de trabalho cada vez mais complexos e estratégicos.
Google Vertex AI Agent Builder: flexibilidade com aprendizado contínuo
O Google Cloud foi um dos primeiros a investir nessa virada. Com o Vertex AI Agent Builder, empresas podem criar agentes personalizados sem código ou com programação tradicional. As possibilidades incluem definir comportamentos, tarefas, interações com APIs e acesso a dados. Combinado ao Vertex AI Studio, a solução permite aprendizado contínuo, refinando as ações dos agentes com base na experiência e no feedback dos usuários.
Além disso, a arquitetura do Google permite que vários agentes colaborem entre si, criando uma rede de IA capaz de lidar com diferentes domínios simultaneamente.
Amazon Bedrock e SageMaker: IA como serviço e integração profunda
A AWS não ficou para trás. O Amazon Bedrock se destaca por oferecer acesso a modelos fundacionais de alto desempenho, permitindo que empresas desenvolvam agentes sem precisar treinar seus próprios modelos. O foco está na orquestração de tarefas complexas, com agentes capazes de agir a partir de consultas e dados empresariais, sem necessidade de prompt engineering.
Já o Amazon SageMaker Studio oferece um ambiente integrado para desenvolvimento de IA, com forte ênfase na colaboração e integração com serviços da AWS como Lambda e API Gateway. Isso possibilita criar agentes que interagem com sistemas internos de forma segura, eficiente e escalável.
Oracle e OpenAI: IA no coração dos sistemas corporativos
A Oracle deu um passo decisivo ao unir forças com a OpenAI em 2024. A parceria busca inserir agentes de IA diretamente no core transacional das empresas, com foco em áreas como ERP, CRM, cadeia de suprimentos, RH e finanças. A plataforma Oracle Generative AI Agents, lançada em março, oferece uma abordagem voltada à simplicidade, segurança e integração nativa.
A solução elimina barreiras técnicas e acelera a entrada da IA no cotidiano dos negócios. Um agente criado nessa plataforma pode operar dentro de um sistema Oracle, com acesso direto aos dados e contexto do negócio, entregando decisões autônomas e precisas sem comprometer a governança.
Do experimento à infraestrutura: a industrialização da IA
Com essas movimentações, a commoditização da infraestrutura de agentes já é uma realidade. Plataformas como Vertex AI, Bedrock, SageMaker e Oracle Generative AI Agents tornam a criação e operação desses sistemas acessível e confiável. O impacto esperado é gigantesco: o mercado, avaliado em US$ 5,1 bilhões em 2024, pode chegar a US$ 47 bilhões até 2030.
Essa nova fase também exige maturidade. A governança, a definição de métricas de impacto e o entendimento estratégico do papel dos agentes passam a ser elementos centrais. O desafio não será provar o valor da IA, mas escalar seu uso com inteligência, alinhamento ao negócio e foco no impacto real.
A próxima fronteira da transformação digital está aqui. E ela tem agentes no comando.
fonte: Canaltech
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