Com implementação prevista a partir de 2026, a Reforma Tributária inaugura um período de transição inédito no Brasil e exige que CEOs, CFOs e CIOs liderem a adaptação tecnológica, financeira e estratégica para transformar risco em oportunidade. Fale Conosco
A Reforma Tributária, aprovada pelo Senado e prevista para começar a ser implementada em 2026, é muito mais do que um ajuste no sistema fiscal. Trata-se de uma transformação estrutural, capaz de impactar todos os processos organizacionais e tecnológicos das empresas.
Não se trata apenas de contabilidade ou cálculos fiscais: a mudança exigirá liderança ativa de CEOs, CFOs e CIOs, para que a transição ocorra sem perdas financeiras, sem gargalos de operação e com visão estratégica para o futuro.
O escopo da reforma
Benjamin Franklin já dizia: “Nada é mais certo neste mundo do que a morte e os impostos”. E no Brasil, essa máxima nunca fez tanto sentido.
O novo sistema substitui cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por três pilares:
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – de competência federal;
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – aplicável a estados e municípios;
- IS (Imposto Seletivo) – sobre produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, como cigarros e bebidas alcoólicas.
Outra novidade é o Split Payment, modelo de recolhimento automático no momento da transação, que altera radicalmente a lógica do fluxo de caixa e a dinâmica de compliance.
Desafios da transição dual
De 2026 a 2032, as empresas precisarão conviver com dois regimes simultaneamente: o atual e o novo. Isso exige adaptações profundas, que vão além do setor fiscal.
Áreas como jurídico, supply chain e TI serão diretamente impactadas, e os ERPs (como Oracle, SAP e TOTVS) precisarão ser parametrizados em duplicidade para calcular tributos sob as duas regras.
Entre as adaptações necessárias estão:
- configuração de cálculos para CBS e IBS, mantendo os tributos antigos;
- integração de sistemas fiscais para geração automática de relatórios;
- atualização de integrações entre supply chain, financeiro e fiscal, garantindo sincronia entre áreas.
O papel da tecnologia
O sucesso da adaptação depende, em grande parte, da tecnologia. Plataformas fiscais integradas serão fundamentais para reduzir erros manuais, automatizar processos e garantir rapidez diante das constantes mudanças legislativas.
Nesse cenário, o Move to Cloud aparece como um divisor de águas:
- atualizações automáticas em tempo real;
- escalabilidade diante do aumento de dados fiscais;
- redução do TCO (Custo Total de Propriedade);
- resiliência e segurança para operações críticas.
Migrar para a nuvem sem planejamento, no entanto, pode gerar gargalos e riscos de conformidade. É essencial garantir compatibilidade com os dois modelos tributários antes de tomar a decisão.
O fator humano: integração entre equipes
Mais do que tecnologia, a reforma exigirá colaboração. Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas empresas é a falta de comunicação entre o time fiscal e o time de TI.
Para superar esse desafio, três passos são indispensáveis:
- Criar um comitê multidisciplinar, reunindo fiscal, TI, financeiro e supply chain.
- Mapear processos AS IS e TO BE, identificando lacunas e riscos.
- Definir roadmaps claros, com etapas bem delimitadas e prazos definidos.
A liderança será o elo que garantirá o alinhamento entre áreas e a execução disciplinada das mudanças.
7 Dicas para se preparar para a Reforma Tributária
- Enfrente a transição dual com planejamento
Empresas precisarão operar dois regimes de 2026 a 2032. Ajustes em sistemas, supply chain, jurídico e TI são inevitáveis. - Atualize seus ERPs
Versões antigas não suportarão a complexidade da reforma. Parametrizações duais e integrações fiscais automatizadas serão obrigatórias. - Aposte no Move to Cloud
Com atualizações legislativas em tempo real e maior resiliência, a nuvem será diferencial competitivo. Mas atenção: só migre com garantias de compatibilidade. - Alinhe equipes de forma multidisciplinar
Fiscal e TI não podem trabalhar isolados. Crie comitês, mapeie processos e construa roadmaps claros. - Responda às perguntas-chave
- O orçamento já está definido?
- Fizemos simulações financeiras comparativas?
- Nossos contratos de fornecimento foram revisados?
- Estamos utilizando IA ou automação para apoiar o compliance?
- O ERP e as soluções fiscais estão atualizados para receber patches?
- Implemente ações imediatas
Monte o comitê, inicie o mapeamento de processos e, se necessário, contrate consultorias especializadas para apoiar a transição. - Encare a reforma como oportunidade
Mais do que desafio, a mudança pode modernizar processos, integrar tecnologias e impulsionar o crescimento estratégico das empresas.
Conte com a Revna: o momento de agir é agora
A Reforma Tributária trará mudanças profundas e exigirá uma visão holística End to End, que una tecnologia, processos e planejamento tributário.
Na Revna, estruturamos uma metodologia exclusiva para guiar empresas nessa transição. Nossa abordagem como Advisor garante uma visão única e estratégica de todos os processos, explorando cada oportunidade que a reforma pode trazer.
A visão de Éric Machado, CEO da Revna
“A reforma tributária representa uma das maiores transformações fiscais e operacionais dos últimos tempos. Ela vai muito além do time fiscal: impactará processos, tecnologia e, principalmente, a estratégia das empresas. Não há mais tempo para esperar ou tratar o assunto de forma superficial. Este é o momento de antecipar impactos e liderar a transformação com clareza, planejamento e execução.”
Com mais de 400 consultores homologados e a meta de chegar a 1.000 até 2025, entregamos soluções completas em ERPs, Soluções Fiscais, Inteligência Artificial Tributária, Supply Chain, Move to Cloud e Transformação Digital. Tudo em um ecossistema integrado, sem que você precise lidar com múltiplos fornecedores.
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