Davisson Coelho e Cida Oliveira em mais um debate sobre Reforma Tributária. Fale Conosco
Juntos, Davisson e Cida irão explorar como essas mudanças podem afetar tanto as empresas quanto os cidadãos, destacando os principais pontos de atenção e as adaptações necessárias para garantir conformidade e minimizar os impactos econômicos no dia a dia.
Uma breve apresentação da convidada Cida Oliveira
Cida Oliveira é uma experiente Mentora de Carreira Tributária, com mais de 35 anos de atuação na área fiscal e tributária. Formada em Direito e especialista em Direito Tributário, Cida dedica-se a auxiliar profissionais a ingressarem e se destacarem no setor, compartilhando seu vasto conhecimento sobre legislações estaduais e federais, como ICMS, IPI, PIS e COFINS, suas apurações e entregas de obrigações acessórias.
Cida também é especialista em planejamento tributário, com foco em impostos indiretos, e possui ampla experiência no atendimento a fiscalizações e na minimização de riscos tributários. Como líder, coordena equipes heterogêneas, promovendo engajamento e direcionando atividades em áreas como recebimento, faturamento, apuração de impostos e planejamento estratégico tributário.
O Escopo da Reforma: Muito Além do Time Fiscal
Benjamim Franklin já dizia, “Nada é mais certo neste mundo do que a morte e os impostos”. Aprovada pelo Senado e com implementação iniciada em 2026, a reforma tributária não é apenas uma questão fiscal ou tributária. Trata-se de uma reconfiguração estrutural que impactará todos os processos organizacionais e tecnológicos das empresas. CEOs, CFOs e CIOs precisam assumir o protagonismo dessa transformação para evitar ineficiências, perdas financeiras e risco de não conformidade.
A novidade substitui tributos como PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS por:
- CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): Abrangendo operações federais.
- IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): Aplicável em âmbitos estadual e municipal.
- IS (Imposto Seletivo): Direcionado a produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, como tabaco, bebidas alcoólicas e refrigerantes.
Além disso, o Split Payment, novo modelo de pagamento automático de tributos no momento das transações, reformula a gestão financeira e a dinâmica de compliance.
Diálogo: Explorando os Desafios e Estratégias da Reforma Tributária com Davisson Coelho e Cida Oliveira
Davisson: A transição dual da reforma tributária, que ocorrerá entre 2026 e 2032, parece ser um dos maiores desafios para as empresas. Operar sob dois regimes tributários ao mesmo tempo – o atual e o novo – exige uma adaptação que vai muito além do setor fiscal. Cida, como você avalia essa complexidade?
Cida: Você está absolutamente certo, Davisson. Essa transição representa uma verdadeira revolução na forma como as empresas lidam com tributos. Manter a estrutura atual enquanto se adapta à nova legislação exige revisão completa de processos, desde configurações tecnológicas até fluxos operacionais internos.
Davisson: Sim. O que irá acontecer é que a coexistência de dois sistemas impactará áreas cruciais como jurídico, supply chain e TI, além de exigir parametrizações específicas nos ERPs. O maior desafio será garantir que tudo funcione em harmonia, o que só será possível com planejamento estratégico robusto e execução detalhada.
Os ERPs tornam-se centrais. Esses sistemas precisam ser ajustados para lidar com os dois modelos simultaneamente.
Os ERPs, como Oracle, SAP e TOTVS, precisarão ser parametrizados de forma dual para atender simultaneamente às regras do regime atual e do novo. Isso envolve:
● Configurar cálculos e apurações para tributos como CBS e IBS, enquanto mantém os cálculos de ICMS, IPI, PIS e Cofins.
● Integrar sistemas fiscais para geração automática de relatórios que atendam às novas obrigações acessórias.
● Atualizar integrações entre supply chain, financeiro e fiscal, garantindo que todas as áreas operem em sincronia.
Cida: Além disso, será essencial implementar plataformas fiscais integradas, que automatizem processos, eliminem riscos de erros manuais e ofereçam maior agilidade para ajustes frequentes na legislação.
Davisson: Você mencionou integração e automação. Um ponto que vejo como crítico é a adoção de tecnologias baseadas em nuvem. O Move to Cloud será um divisor de águas nessa transição. Soluções baseadas em cloud computing oferecem vantagens que vão muito além da infraestrutura física, como:
- Atualizações automáticas em tempo real para atender às constantes mudanças legislativas.
- Escalabilidade, permitindo que as empresas lidem com o aumento de dados fiscais e obrigações acessórias.
- Redução do TCO (Custo Total de Propriedade), otimizando custos operacionais e de manutenção.
- Resiliência e segurança, garantindo que os sistemas permaneçam confiáveis mesmo sob alta complexidade operacional.
Além disso, o Move to Cloud facilita o gerenciamento de integrações entre sistemas, eliminando silos de informação e promovendo uma visão única de dados tributários e financeiros.
Cida: Mas, mesmo com as melhores tecnologias, o sucesso da reforma também depende de integração entre equipes. Tenho notado que uma das maiores dificuldades é a falta de comunicação entre o time fiscal e o time de TI.
Essa desconexão ocorre porque as duas áreas possuem linguagens e prioridades muito diferentes. Enquanto o time fiscal trabalha com prazos rígidos impostos pela legislação, o time de TI necessita de informações claras, estruturadas e priorizadas para implementar mudanças. Para alinhar essas equipes, recomendo:
- Criar um comitê multidisciplinar, composto por líderes de fiscal, TI, financeiro e supply chain.
- Mapear os processos atuais e projetar os futuros (AS IS e TO BE), identificando lacunas e priorizando ações críticas.
- Estabelecer um roadmap estratégico, com etapas claras e prazos definidos, para garantir que todos os envolvidos saibam exatamente o que fazer e quando.
O papel da liderança será essencial para garantir colaboração entre as equipes e alinhar as expectativas em relação às mudanças.
Davisson: Essas ações são fundamentais. Para empresas que ainda não começaram a se preparar, acredito que responder a algumas perguntas-chave pode ser um bom ponto de partida. Concorda?
Cida: Com certeza, Davisson. Algumas perguntas críticas que toda empresa deve se fazer incluem:
- Minha empresa já definiu o orçamento para as implementações relacionadas à reforma tributária em 2025?
- Já realizamos simulações financeiras para avaliar os impactos do modelo atual versus o novo modelo?
- Nossos contratos de fornecimento foram revisados para mitigar riscos e aproveitar possíveis benefícios fiscais?
Davisson: Além dessas perguntas, eu ainda acrescentaria outras duas.
- Estamos utilizando ferramentas de Inteligência Artificial ou automação para otimizar processos e aumentar a eficiência tributária?
- Meus sistemas ERP e soluções fiscais estão atualizados, permitindo realizar uma novas atualização de software específicas assim que os fabricantes disponibilizarem patches para contemplar as novas funcionalidades do modelo tributário? Lembrando que, em muitos casos, a manutenção do versionamento atualizado exige também a atualização do banco de dados, o que pode aumentar o tempo de downtime e a complexidade das atualizações.
Essas perguntas não apenas ajudam a identificar os gaps, mas também servem como base para a construção de um plano de ação claro e focado em resultados.
Davisson: Além dessas reflexões, que ações imediatas você considera prioritárias para garantir o sucesso na implementação da reforma?
Cida: Existem três ações que considero indispensáveis:
- Formar um comitê multidisciplinar: Isso garante que todas as áreas impactadas – como fiscal, TI, financeiro e supply chain – estejam alinhadas e participem das decisões estratégicas.
- Investir em mapeamento e planejamento de processos: Identificar as mudanças necessárias é o primeiro passo para evitar surpresas durante a implementação. Além disso, essa etapa oferece uma excelente oportunidade para melhorar processos que já não atendem às demandas da empresa.
- Contratar consultorias especializadas: Se a equipe interna estiver sobrecarregada ou sem expertise suficiente, é crucial contar com apoio externo para garantir que a transição ocorra de maneira organizada e eficiente.
Davisson: Obrigado, Cida. Suas respostas deixam claro que, embora a reforma tributária traga desafios, ela também representa uma oportunidade única para modernizar processos e fortalecer estratégias. Estou confiante de que, com um planejamento adequado e tecnologia de ponta, as empresas podem não apenas se adaptar, mas prosperar nesse novo cenário.
Cida: Concordo, Davisson. Com as ações corretas e uma abordagem estratégica, a reforma tributária pode ser transformada em um motor de crescimento e inovação para as empresas. O importante é começar agora, com clareza, liderança e propósito.
Empresas de Médio e Grande Porte: 7 Dicas para se preparar para a Reforma Tributária:
1. Desafios da Transição Dual
- Empresas operarão simultaneamente sob dois regimes tributários (atual e novo) entre 2026 e 2032.
- Isso exige ajustes em sistemas, processos jurídicos, supply chain, logística e TI.
- Planejamento estratégico e execução precisa são indispensáveis para garantir eficiência.
2. Impacto nos Sistemas de Gestão (ERPs)
- Atualização de versões de software.
- Parametrização Dual: ERPs como Oracle, SAP e TOTVS precisam ser ajustados para calcular tributos nos dois regimes.
- Integração de Soluções Fiscais: Automação de apurações e relatórios reduz riscos e aumenta a agilidade.
- Plataformas em Nuvem: Facilita atualizações automáticas, escalabilidade e redução de custos operacionais.
3. Benefícios do Move to Cloud
- Atualizações legislativas em tempo real.
- Resiliência e confiabilidade em operações críticas.
- Redução do Custo Total de Propriedade (TCO).
Importante: Ao considerar o Move to Cloud, é essencial garantir que o ERP e/ou solução fiscal na nuvem escolhidos consigam atender tanto ao modelo tributário atual quanto ao novo modelo. Migrar para a nuvem sem assegurar essa compatibilidade pode resultar em gargalos operacionais, aumento de custos e desafios na conformidade tributária.
A Revna oferece o mais completo assessment de TI para guiar sua empresa na melhor jornada. Nossa equipe avalia, caso a caso, se é mais estratégico realizar o Move to Cloud do ERP e/ou Solução Fiscal on-premises ou simplesmente atualizar a versão atual.
Nossos especialistas consideram a maturidade dos ERPs e soluções fiscais de diversos fabricantes, bem como a prontidão da sua empresa para novos sistemas, garantindo uma estratégia personalizada, eficiente e totalmente alinhada às necessidades do seu negócio.
4. Alinhamento entre Equipes
- Conflitos entre o time fiscal e TI comprometem a eficiência.
- Recomendações: Criar comitês multidisciplinares. Mapear processos atuais (AS IS) e projetar futuros (TO BE). Estabelecer roadmaps com prioridades claras.
5. Perguntas-Chave para Reflexão
- O orçamento para implementações foi definido?
- Ferramentas de IA estão sendo usadas para aumentar eficiência?
- Simulações financeiras foram realizadas para prever impactos?
- Meu ERP e soluções fiscais estão atualizados com a última versão e com o suporte do fabricante em dia permitindo aplicação de novos patches de atualizações para atender a reforma?
- Contratos de fornecimento foram revisados para mitigar riscos?
6. Ações Imediatas para Implementação
- Formar um comitê com representantes de todas as áreas impactadas.
- Mapear e planejar processos para identificar lacunas e oportunidades de melhoria.
- Buscar apoio de consultorias especializadas para garantir eficiência e conformidade.
7. A Reforma como Oportunidade
- Apesar dos desafios, a reforma tributária oferece uma chance de modernizar processos, integrar tecnologias e impulsionar o crescimento estratégico das empresas.
- Liderança proativa e ações antecipadas serão diferenciais para transformar dificuldades em vantagens competitivas.
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A Reforma Tributária trará mudanças profundas, e o sucesso da sua empresa dependerá da preparação e da adaptação tecnológica. Na Revna, nossa metodologia de implantação da Reforma Tributária como Advisor, colaborará para uma visão única e estratégica de todos os processos envolvidos nesta transição, uma visão holística End to End para extrair o máximo de valores e oportunidades que a Reforma Tributária trará, olhando Tecnologias, Processos e Planejamento Tributário.
A Visão de Éric Machado, CEO da Revna
Éric Machado, CEO da Revna, fala sobre a reforma tributária: “A reforma tributária representa uma das maiores transformações fiscais e operacionais dos últimos tempos. Ela vai muito além do time fiscal: impactará processos, tecnologia e, principalmente, a estratégia das empresas. Não há mais tempo para esperar ou para tratar o assunto com superficialidade. Este é o momento de olhar para o horizonte, antecipar os impactos e liderar a transformação com clareza, planejamento e execução.”
De acordo com Éric, a Revna entende a magnitude desse desafio e está preparada para conduzir seus clientes em toda a jornada, desde o mapeamento dos processos até a implementação das soluções mais adequadas. A empresa quer ser o parceiro estratégico que simplifica o complexo e gera resultados concretos.
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