Mudanças estruturais no sistema tributário brasileiro impõem adaptações profundas na gestão, nos sistemas e nas estratégias das companhias. Fale Conosco
Com a reforma tributária aprovada e em fase de regulamentação, o setor empresarial brasileiro vive um dos maiores desafios das últimas décadas. A transição para um novo modelo fiscal — com a substituição de tributos como ICMS, ISS, PIS e Cofins por IVA dual (CBS e IBS) — representa uma virada de chave que vai muito além da contabilidade: ela impacta tecnologia, processos, compliance e até o modelo de negócio de muitas organizações.
A TOTVS, em recente posicionamento, alerta: “as empresas já devem estar preparadas para as grandes mudanças da reforma fiscal”. Isso inclui, segundo a companhia, uma revisão profunda dos sistemas de ERP, reestruturação de cadastros fiscais, análise de impactos na precificação de produtos e serviços, além da atualização de processos automatizados de apuração e recolhimento de impostos.
“Não é uma mudança que poderá ser feita da noite para o dia. Ela exige planejamento, investimentos e atualização tecnológica com antecedência”, destaca a empresa.
Reformar não é atualizar: é reinventar
Um dos maiores desafios está na natureza da reforma: sua amplitude e complexidade técnica. A criação de um sistema baseado em crédito financeiro, com compensações mais amplas e incidência no destino, muda drasticamente a lógica operacional das empresas.
Para organizações com filiais em diferentes estados ou que atuam em mais de um setor, a adaptação exigirá reconfiguração de parametrizações nos ERPs, alterações nos fluxos de entrada e saída, e até mesmo revisões em contratos e propostas comerciais.
Além disso, o cumprimento de obrigações acessórias tende a ser mais exigente — com fiscalização mais digitalizada e cruzamento automatizado de dados, elevando o risco de penalidades em caso de inconsistências.
Tecnologia no centro da transformação tributária
Nesse cenário, a tecnologia se torna protagonista. Não apenas como ferramenta de adaptação, mas como diferencial competitivo.
Empresas que atuarem com inteligência analítica, automação fiscal e ERPs preparados para as novas regras sairão à frente. A integração entre áreas como fiscal, TI, compras e vendas será determinante para que as mudanças não paralisem a operação ou gerem riscos ocultos.
A preparação não deve ser reativa. Com prazos já definidos — como o início do IBS e da CBS em regime de transição a partir de 2026 —, o planejamento deve começar agora. A cada mês perdido, aumenta o custo da adaptação futura.
A boa notícia é que as empresas que liderarem essa transformação também estarão mais preparadas para crescer com solidez, compliance e eficiência no novo cenário tributário nacional.
fonte: TI Inside
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