A tecnologia avança em alta velocidade, mas nem todos têm as mesmas oportunidades de decolar nesse universo digital. Fale Conosco
No artigo “A tecnologia nos dá asas, mas nem todos podem voar”, o jornalista Felipe Seligman examina como as grandes promessas da revolução digital, como mobilidade, acesso a informações e inovação, têm sido acessíveis apenas para uma parcela da sociedade. Apesar de a tecnologia oferecer potencial para conectar, educar e transformar, ela também revela uma dura realidade de desigualdade, onde milhões de pessoas ainda são excluídas dessa transformação.
Barreiras Estruturais e Sociais
Seligman explora a infraestrutura precária e a desigualdade econômica como grandes entraves para o acesso tecnológico. Em regiões com baixo desenvolvimento ou economias frágeis, a internet de alta velocidade, dispositivos modernos e, até mesmo, a energia elétrica, não estão prontamente disponíveis. Ele destaca como, nessas condições, a promessa de uma era digital inclusiva e transformadora se torna apenas uma promessa distante.
Para muitos, a falta de conectividade significa não apenas exclusão de redes sociais ou entretenimento, mas também limitações na educação, na informação e na capacidade de participar de uma economia cada vez mais digitalizada. Sem acesso a internet de qualidade e a dispositivos básicos, um grande número de pessoas é alijado do aprendizado online, de oportunidades de trabalho remoto e de serviços digitais básicos, o que agrava desigualdades sociais preexistentes.
A Tecnologia como Amplificadora de Desigualdades
Seligman enfatiza que a tecnologia, longe de ser uma solução igualitária, muitas vezes amplifica disparidades sociais. Enquanto as classes mais favorecidas aproveitam os avanços tecnológicos para crescer profissional e financeiramente, os menos favorecidos enfrentam barreiras que os afastam ainda mais do mercado de trabalho e do conhecimento. Dessa forma, o avanço tecnológico que poderia ser um nivelador acaba se tornando um fator de divisão, criando um “fosso digital” entre aqueles que possuem recursos e conhecimento e aqueles que não têm.
O Papel da Educação e das Políticas Públicas
Um ponto central da análise de Seligman é a necessidade de políticas públicas fortes e bem direcionadas. Ele sugere que o governo e as organizações privadas devem assumir um papel proativo na criação de programas de inclusão digital que combatam a exclusão tecnológica. Esses programas, afirma, poderiam incluir subsídios para dispositivos de acesso e planos de internet, desenvolvimento de infraestrutura em áreas remotas e educação digital básica para a população.
Para Seligman, a educação também é uma chave para transformar a relação das pessoas com a tecnologia. Sem o ensino de habilidades digitais desde cedo, o que inclui desde a alfabetização digital básica até o aprendizado de ferramentas avançadas, a tecnologia continuará a ser um recurso limitado para poucos. Assim, ele defende que a educação tecnológica não deve apenas preparar profissionais, mas também habilitar cidadãos a participarem plenamente do mundo digital.
Visão de Futuro: Inclusão como Prioridade
Concluindo, o artigo de Seligman faz um apelo por um futuro onde a tecnologia não seja apenas uma ferramenta de alguns, mas um recurso transformador para todos. Para alcançar esse ideal, ele ressalta a importância de iniciativas de democratização tecnológica que ofereçam mais do que acesso; elas devem fornecer infraestrutura, conhecimento e uma visão de inovação coletiva. Este tipo de inclusão digital é essencial não só para reduzir desigualdades, mas para garantir que a sociedade como um todo possa realmente “voar” com as asas da tecnologia.
fonte: Estadão
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